O amor inteligente...

O amor precisa de doses elevadas de emoção, mas sem dispensar doses serenas da razão.
Precisa correr riscos, mas sem abrir mão de pensar nas consequências.
Necessita da entrega, mas sem esperar demasiadamente o retorno.

O amor sem os alicerces da razão gera uma superproteção. E a superproteção asfixia a criatividade, bloqueia a capacidade de lidar com desafios, aprisiona a determinação.

O amor inteligente é concreto, estratégico, influenciador, relaxante e regado à generosidade. Esse amor foi propagado em prosa e verso pelo homem que mudou a história. "Amar o próximo como a ti mesmo" reflete a excelência do amor, em amor que ultrapassa os limites da religiosidade. O mestre dos mestres parecia aos brados expressar:

"Quem não tiver um caso de amor consigo, jamais amará profundamente as pessoas com as quais se relaciona.
Quem é autopunitivo, não será tolerante com os outros.
Quem cobra demasiadamente de si, será superexigente com os outros.
Quem é uma máquina de trabalhar, não respeita seus finais de semana e nem sua cama, será propagador de ansiedade, dificilmente ensinará quem ama a relaxar.
Quem não cuida da sua qualidade de vida, não sabe homenagear a existência e pouco cuidará da qualidade de vida de seu cônjugue, filhos, alunos e amigos.
Quem enterra seus sonhos, ainda que não perceba, será um especialista em sepultar os sonhos dos outros.
Quem silencia suas lágrimas, dificilmente dará liberdade para os outros chorá-las..."

O verdadeiro amor anima os que estão nos últimos degraus, encoraja os que tiraram as piores notas, os que foram vaidos, deram vexames... A paixão só aposta quando há retorno, mas o amor dá tantas chances quantas necessárias, mesmo diante das decepções.

(Augusto Cury - Mentes brilhantes, mentes treinadas)

Ame...